sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Educaçao

Conheces as propostas e reflexoes pedagógicas de Paulo Freire, um autor brasileiro? Se conheces, mas nao concordas, ou ainda nao conheces, eu te digo que estou de acordo com ele, porque acredito que pensar a educaçao como um proceso em que existe um orientador/educador e um orientando/educando, entre os quais se trabalha um conhecimento de interesse para os dois, e esse conhecimento sendo enriquecido a partir da contribuiçao de cada um, esse processo educativo é mais "produtivo" que o vemos na história da educaçao, em que há uma inquebrável hierarquia entre professor-aluno. Evidentemente que esse tipo de educaçao necessita de muito mais investimento, porque exige um maior aparato de ferramentas educativas como, p. ex., computadores e internet.
Hoje, 'nossa' profissao de professores nao é prazerosa nem para alunos, nem para professores, porque a educaçao é considerada um produto comercial. A funçao de professor nao pode ser comparada à de um motorista, p. exemplo. Ele trabalha com idéias, com subjetividades... com pessoas, nao com objetos que nao pensam, nao desejam, nao sonham, nao têm visao crítica. Por isso, como educador convido a todas as pessoas a repensar/problematizar a educaçao, o papel do educador, o educando, e o papel do Estado nisso tudo; convido a que conheçam as propostas pedagógicas do Paulo Freire e de instituiçoes de ensino que já tentam praticar uma educaçao 'repensada': a Escola da Ponte, p. exemplo.
É isso. Abraço.

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